Escalada

Escalada

A escalada em rocha é um desporto em que os participantes sobem, descem ou atravessam horizontalmente formações rochosas naturais ou paredes artificiais. O objetivo é atingir o cume de uma formação rochosa ou o ponto final de uma via de escalada.

Este desporto exige esforço físico e uma grande capacidade mental, muitas vezes testa a força, resistência, agilidade e equilíbrio do escalador em conjunto com o auto-controlo mental. O conhecimento das técnicas de segurança na escalada e o uso de equipamentos de escalada especializados são cruciais e indispensáveis para uma prática segura.

Existe igualmente competições na escalada, em que o objetivo será atingir o ponto mais alto possivel da via, nas competições de velocidade será escalar a via no menor tempo possível, e nas competições de Boulder alcançar o topo do bloco no menor número de tentativas possivel.

A escalada parece ter feito parte da humanidade desde sempre, como demonstram alguns exemplos espalhados pela história:

Pinturas datadas de 200 A.C. mostram homens chineses a escalar rochas em busca de ninhos de pássaros.
Na América do norte, acredita-se que o povo Anasazi, viveriam em penhascos íngremes, acedendo aos mesmos através de troços em que teriam de escalar, isto no século 12.
Os primeiros escaladores europeus usavam técnicas de escalada como uma habilidade necessária para alcançar o cume durante as suas aventuras de montanhismo e alpinismo, como por exemplo a conquista do Monte Branco em 1786 por Jacques Paccard.

A partir dos finais dp sec. XIX, a escalada em rocha vai alcançando gradualmente uma independência do alpinismo.

Embora a escalada tenha sido um componente importante do alpinismo vitoriano nos Alpes, geralmente pensa-se que este desporto começou no último quarto do século XIX em várias partes da Europa. A escalada em rocha evoluiu gradualmente de uma necessidade alpina para uma atividade atlética distinta. A partir de meados do século XIX, o fundador do Alpine Club, John Ball, explorou e deu a conhecer as Dolomitas e a sua potencialidade para a escalada.

Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, houve um evento chamado “Mauerhakenstreit” (em alemão: o debate do Grande Piton de 1911) na Europa Central, discutindo o tipo de escalada com recurso ou nāo, a material para a progressão vertical. Paul Preuss e Hans Dülfer foram os principais atores nessas discussões, que continua até hoje. Preuss propagou um estilo de escalada puro. Angelo Dibona, por outro lado, era um defensor da segurança e não era fundamentalmente avesso aos pitons.

A escalada artificial, modalidade de escalada que usa o equipamento colocado pelo escalador, como apoio e forma de subir, tornou-se popular durante o período de 1920 a 1960, possibilitando a realização de diversas vias de escalada nos Alpes e no vale de Yosemite, que na altura, eram consideradas impossíveis com as técnicas usadas até então.

Derivado às conquistas possibilitadas pelo uso do material artificial, as técnicas de escalada, os equipamentos de segurança e as considerações éticas têm evoluído constantemente, sempre com o intuito de potenciar ainda mais o escalador. 

Actualmente, a vertente mais praticada é a escalada desportiva, onde a progressão vertical é feita usando os pés e as māos sem recorrer ao equipamento de proteção (arnês, corda, mosquetões, etc) para o escalador subir, sendo este equipamento apenas para impedir que em caso de queda o escalador se magoe.

Devido a ser um desporto que se rege sempre pelas condições que a natureza impõe, ao longo dos anos foram criadas diversas vertentes de escalada, o que potenciou que algumas zonas do mundo se tornem verdadeiras “Mecas” para algumas vertentes (Yosemite nos EUA para a Escalada Clássica, Catalunha em Espanha para a Escalada Desportiva, Palma de Maiorca para Deep Water Solo e Foutainbleau em Paris para Boulder como exemplos).

Existe níveis de dificuldade para cada vertente da modalidade, sendo que alguns países desenvolveram sistemas de graduação para servirem de referencial comparativo e orientar os praticantes. Os sistemas de graduação da dificuldade das vias de escalada sobrepõem-se todos e permitem ao escalador orientar-se quando se encontra num local que use uma graduação diferente à habitual.

A 3 de agosto de 2016, o Comité Olímpico Internacional (COI) anunciou formalmente que a modalidade de escalada, num formato misto de velocidade, boulder e desportiva, seria um dos novos desportos nos Jogos Olímpicos de Verão de Tóquio 2020, que foi adiado para 2021 por motivo da pandemia.

Modalidade na Escalada

A maior parte da escalada feita nos tempos modernos é considerada escalada livre: usando a própria força física e agilidade para atingir o topo das vias, com os equipamentos de segurança a serem usados apenas como proteção e não como suporte – em oposição à escalada artificial, a forma de escalada dependente de equipamento, que era dominante na abertura de muitas vias de escalada.

A escalada  é normalmente dividida em várias vertentes e estilos que diferem uns dos outros dependendo da forma de escalar, da escolha do equipamento usado ou dos objectivos em vista.

Artificial

Ainda um método popular de escalar grandes paredes, os escaladores progridem verticalmente na parede colocando peças de equipamento que são usados diretamente para auxiliar na progressão vertical. Esta forma de escalada é normalmente usada quando a escalada é tecnicamente difícil ou impossível para escalada livre, embora, com a evolução do desporto esteja a cair em desuso. Hoje em dia muitos dos melhores escaladores estão a “libertar’ antigas vias realizadas em artificial, um exemplo será a Dawn Wall em Yosemite pelas māos de Tommy Caldwell e Kevin Jorgeson em 2015, que originou um filme mundialmente reconhecido pela comunidade escaladora como um dos melhores filmes de escalada.

Escalada Clássica

Forma de escalada onde impera a colocação de pontos de segurança amovíveis, como “friends” e “entaladores” e nāo usando pontos fixos, ficando assim a rocha sem vestígios do toque humano.

Estilo reminiscente dos primeiros métodos  dos tempos áureos da escalada e dai a denominação de “clássica”. Necessidade de muita experiencia na utilização do equipamento e técnicas de escalada.

Escalada Desportiva

Estilo de escalada focado no aspecto mais desportivo (fisico). Recorrendo a pontos fixos na parede de maneira a seguir a “linha” visualizada pelo equipador. Actualmente é a modalidade mais popular movendo grandes massas para as falésias do mundo inteiro.

Este estilo de escalada teve inicio em meados dos anos 1970 simultaneamente em vários pontos na Europa com destaque França e  mais tarde Espanha, sendo actualmente a região da Catalunha o destino de eleição para a procura de vias de alta dificuldade e qualidade.

Escalada em bloco

Escalada realizada em pequenos blocos de rocha, geralmente entre 3m e 5m de altura. Sem recurso a cordas ou outro tipo de equipamento, salvo os pés de gato e o “crash pad” (colchão para quedas). Focado mais no movimento e técnica.

Muito popular nos dias de hoje devido aos ginásios indoor, a pouca necessidade de conhecimento material e ao seu aspecto mais “social”, visto que permite estarem varias pessoas a experimentar a mesma linha num tempo reduzido, quando comparado com as outras vertentes.

Existe uma vertente chamada “ high ball” onde a escalada ultrapassa os 5m e funde-se um pouco na barreira da escalada em solo.

Escalada em Solo

Escalada solo, ou solo, é um estilo de escalada em que o escalador escala sozinho, sem recorrer a nenhum equipamento. Filme documentário“ free solo” com Alex Honnold é um dos filmes de escalada mais galardoados actualmente.

Solo em águas profundas (DWS)

O DWS (ou psicobloc) é semelhante à escalada em solo, mas onde escala sobre a água, podendo cair sem grandes ferimentos. Um dos sítios mais conhecidos é a ilha espanhola  Palma de Maiorca.

Escalada em Solitário

Método de escalada usado em grandes paredes para ganhar tempo durante manobras de corda que não sejam para progredir. Assim, enquanto parte da cordada realiza essas operações, um escalador pode avançar auto-segurando-se. Este método permite também escalar sozinho. Visto não haver equipa a quem recorrer é um método muito perigoso e usado por poucas pessoas. Actualmente Silvia Vidal, Escaladora espanhola conhecida pelas suas escaladas isoladas e totalmente sozinha, é uma das poucas praticantes neste estilo.

Escalada de Largos (big wall)

Normalmente a escalada é realizada desde o chão até á reuniāo ( dupla ancoragem que permite descer em segurança), a este percurso é denominado, largo. Os largos podem ter comprimentos diferentes e as cordas usadas terāo o dobro do tamanho ( uma corda de 50m possibilita escalar um largo de 25m, uma de 70m possibilita escalar 35m). Quando as vias de escalada começam a ter comprimentos maiores sāo divididas em largos. Onde o primeiro escalador escala á frente ou em primeiro, colocando o material na parede e o próximo escala em segundo ou em top, removendo o material e preparando para o próximo largo. Esta modalidade permite escalar grandes paredes ( big wall), com comprimentos de 200m a 1000m. A duração pode ser de apenas algumas horas ou pode ser de vários dias. A forma de escalar pode ser, desportiva, clássica, artificial ou um misto de todas.
Na conclusão da via, pode-se optar por sair a pé ( se houver essa possibilidade) ou rappelar caso existam reuniões preparadas para o efeito.

Técnicas

Diferentes tipos de rocha requerem diferentes técnicas para escalar com sucesso. Por exemplo, granitos serāo mais dados a superfícies lisas e com poucas possibilidades de apoios ou poderão ter fissuras continuas, predomina uma escalada altamente técnica e de aderência. Enquanto que os cálcarios devido á sua alta reactividade com a água, serão mais dados a muitos buracos e zonas fracas na parede possibilitando muitos apoios.

Escalada de Fissuras

Na escalada de fissuras, o escalador sobe uma fenda na rocha usando técnicas específicas, como dulfer, entalamento de māos e pés. As fissuras podem variar em tamanho, desde menores que a largura de um dedo até maiores que o tamanho do corpo humano, exigindo diferentes técnicas. Os escaladores podem proteger as mãos das pedras de pontas afiadas com fita desportiva ou luvas especificas para o efeito.

Escalada vertical

O escalador progride verticalmente sobre uma face rochosa usando as diferentes características da rocha para apoiar os pés e as māos. Muitas vezes tem de se içar sobre pequeníssimos apoios, onde por exemplo, cabe meia falange.

Escalada de aderência

Neste tipo de escalada as paredes geralmente sāo de inclinação mais positiva e possuem poucos, ou nenhuns, apoios. Fazendo com que o escalador tenha de usar o seu equilíbrio ao mesmo tempo que usa a fricção da borracha com a rocha para aderir. O foco do escalador torna-se o seu trabalho de pés, muitas vezes chamada a dança, devido a necessidade de se realizar muitos passos com os pés, antes de mexer as mãos.

Escalada em extra-prumo

Escalada muito física, sobre inclinações negativas. Estas inclinações podem ser ligeiras ou muito pronunciadas ou mesmo sobre tectos. Os apoios na generalidade podem ser relativamente bons, mas devido á inclinação o peso do escalador estava sobre os braços em vez de ficar sobre os pés. Este tipo de escalada exige uma boa forma física especialmente na parte superior do corpo.

Equipamento

Capacete

O capacete de escalada é um tipo de capacete especializado para escalada e actividades onde o principal perigo virá de cima e protegido para embates laterais.

Arnês

Um arnês é um item de equipamento de escalada para escalada, rapel ou outras atividades que requerem o uso de cordas para fornecer acesso ou segurança, como acesso por corda industrial, trabalhos em altura, etc. Um arnês prende uma pessoa a uma corda ou um ponto de ancoragem.

Consoante o tipo de escalada que se pratique, existem ârneses mais optimizados para a prática (mais leves, robustos, almofadados, etc)

Pés-de-gato

sāo sapatilhas especializadas para a escalada. Possuem um tipo de borracha de alta aderência, o que permite tirar o máximo proveito do uso dos pés.

Hoje em dia existem vários tipos de modelos para diferentes tipos de escalada, mais suaves e confortáveis, mais agressivos e curvos, etc

Magnésio (MgCO3)

usado para secar as māos e melhorar a aderência.

Corda

A corda de escalada é uma corda dinâmica especialmente construída com uma percentagem de alongamento, usada principalmente em escalada em rocha, escalada no gelo e montanhismo. Este alongamento é o que a torna dinâmica, em contraste com uma corda estática que tem um alongamento muito baixo sob carga, o que permite a uma dissipação maior da força na queda de um escalador.

Um alongamento maior permite que uma corda dinâmica absorva a energia de uma carga repentina, como uma queda, mais lentamente, reduzindo o pico de força e, portanto, a chance de falha catastrófica. As cordas “Kernmantle” (cordas com a alma (núcleo) e camisa (exterior)) são o tipo mais comum de corda dinâmica, e o nylon substituiu todos os materiais naturais como o cânhamo desde 1945 para maior durabilidade e resistência.

Mosquetões

O mosquetão, é um anel metálico que possui um segmento móvel, chamado de gatilho, que se abre para permitir a passagem da corda. É um equipamento típico de uso em desportos que usam (cordas), como a escalada, espeleologia e canyoning.

Existem diversos tipos e formatos, cada qual com uma função especifica.

Mosquetões sem segurança podem ser usados para prender o material ao arnês que iremos usar numa escalada. Os podem mosquetões também, fazer parte de uma cinta expresse e seu gatilho pode ser recto ou curvo.

Mosquetões com rosca servem para as ancoragem, para momentos em que é indispensável a máxima atenção por parte do praticante. O mosquetão pode ter o formato oval, de um D assimétrico ou ainda formato de pêra (triangular). A rosca do gatilho também pode ser manual ou automática.

Todos os mosquetões usados na escalada cumprem normas rigorosas para o correcto funcionamento dos mesmos

Cintas expresse

Estas cintas são constituídas por dois mosquetões sem fecho unidos por uma fita cozida de fabrica. Sao usados para ligar a portecão fixa á corda e assim permitir uma queda segura. Existem diferentes comprimentos que serão usados para diferentes situações.

Friends, entaladores, pitons

Material amovível e usado predominantemente em escalada clássica e montanhismo/alpinismo. No caso dos entaladores e pitons são equipamentos que funcionam através de entalamento em fissuras, já os friends funcionam em expansão (igualmente em fissuras) e são mais práticos de colocar. Os pitons foram os percussores, usados muito nas primeiras ascensões, e em certos locais ainda é possível encontra alguns vestígios dos mesmos.

Aparelhos de segurança

São os aparelhos que utilizamos para fazer a segurança aos escaladores na ascensão e na descida. Existem diversos tipos, sendo os mais utilizados ATC/Tubo/Reverso (aparelhos manuais e sem bloqueio mecânico, em que o travamento da queda ocorre num “esganamento” da corda no dispositivo), o Birdie/Clickup (aparelhos vulgarmente conhecidos como “assisted braking device”, em que existe um apoio mecânico no travamento da corda) e o Grigri (o mais usado a nível mundial, conhecido como ser “assisted blocking device”, em que com o uso de um sistema de esmagamento permite que a corda fique bloqueada, desde que haja um correcto uso do mesmo).

No caso das descidas, o mais comum a usar será o ATC/Tubo/Reverso, que permite usar cordas duplas  em caso de vias grandes.

Crash pad

Colchões transportáveis para usar no Boulder. Existem diversos tamanhos, mas raramente ultrapassando a medida de 150cm de comprimento, e são geralmente dobráveis em 2 para melhor conforto no transporte.

Escovas

Usadas para limpar as presas das vias, hoje em dia existem vários tamanhos e tipos de pelo usado, sendo que geralmente são de material sintético.

Às vezes pode ser necessário o uso de escovas de aço no caso de se limpar uma via de raiz, mas apenas usada em granito, devido à resistência do mesmo.

Em calcário e basalto usa-se sempre escovas de pelo.

Graduação

As comunidades de escalada em muitos países e regiões desenvolveram os seus próprios sistemas de classificação de vias de escalada. As classificações, registram e comunicam avaliações , mais ou menos, consensuais de dificuldade. Os sistemas de classificação são de natureza inerentemente subjetiva e servem principalmente como um “guia” e não uma regra, portanto, pode e deve haver desacordos ocasionais decorrentes de diferenças fisiológicas ou estilísticas entre os escaladores.

Os sistemas de classificação mais usados para escalada desportiva e/ou clássica sāo o Yosemite decimal system nos EUA ( 5.11a), a escala francesa ( 6a+) na Europa ( embora existam outros também muito usados como o sistema inglês ( E11/6a) ou o sistema alemāo ou UIAA ( XII).

Enquanto que para escalada em bloco usa-se maioritariamente o sistema de V, (V1, V10) ou o sistema de Fontainebleau ( 7b+).

As classificações levam em consideração vários fatores que afetam uma via, como a inclinação da face a escalar , a quantidade e qualidade dos apoios de mãos disponíveis, a distância entre os apoios, a facilidade de colocação da proteção e se são necessárias manobras técnicas avançadas. Normalmente, a classificação para o movimento mais difícil na parede será a classificação para toda a via. Embora a altura de uma via geralmente não seja considerada um factor, uma longa série de movimentos duros sustentados muitas vezes merece um grau mais alto do que um único movimento com a mesma dificuldade técnica.

Topo Guias

Os topos-guias ilustrados são amplamente utilizados na escalada em rocha. Muitos deles são encontrados em revistas de escalada e montanhismo, embora existam muitos topos guias em formato de livros. Os diagramas fotográficos coloridos substituíram a geração anterior de guias de texto, ilustrados com diagramas desenhados à mão. O uso de drones ajudou a melhorar a qualidade das imagens de muitas das falésias. E as novas tecnologias têm vindo a fornecer uma maior facilidade de acesso aos mesmos visto que existem em formato digital.

Croquis de Escalada em Portugal

Impacto Ambiental

Embora muitos escaladores sigam as práticas de “impacto mínimo” e “não deixe rastos”, a escalada às vezes é prejudicial ao meio ambiente. Danos ambientais comuns incluem: erosão do solo, quebra de rochas, aculumação de magnésio, lixo, parafusos e cordas abandonadas, dejectos humano, introdução de plantas invasoras por meio de sementes nos sapatos e/ou na roupas, bem como danos a espécies de plantas autocones (especialmente aquelas que crescem em fissuras e em saliências, pois muitas vezes são removidas intencionalmente durante o desenvolvimento de uma nova via por meio de uma “limpeza”).

A escalada limpa é um estilo de escalada em rocha que visa minimizar alguns dos efeitos colaterais esteticamente prejudiciais de algumas técnicas usadas na escalada clássica e, mais frequentemente, na escalada artificial, evitando o uso de equipamentos como pitons, que danificam a rocha.

A escalada também pode interferir na nidificação das aves de rapina, uma vez que as duas atividades geralmente ocorrem nas mesmas falésias. Algumas falésias possuem legislação que define uma temporada de nidificação proibido a sua utilização durante esse período.

Muitas comunidades também se opõem às de marcas de magnésio nas rochas, pontos de ancoragem fixos em penhascos ou rochas de menor dimensão sempre que visíveis ( exemplo: as regras de escalada nos bosques em redor de Albarracin. Não só é uma zona mundialmente conhecida pela escalada como também pelo turismo histórico e valor arqueológico). O uso de certos tipos de equipamento de escalada é totalmente proibido nalgumas formações rochosas (Elbsandsteingebirge) devido ao risco de danos à face da rocha. Nesses casos, os escaladores usam cordas com nós para proteção de escalada (semelhante ao uso de entaladores).

Historia da Escalada em Portugal

Noiva – primeira escalada de 1971 Alexandre Garcia / Américo Abreu

7 de fevereiro de 1966, primeira escalada da Ursa pela cordada Luís Filipe Baptista, Carlos Vieira e Julio Jorge Costa Valente